A água continuava a escorrer pelos corpos nus, agora exaustos e entrelaçados. O vapor preenchia o banheiro, mas era o calor entre eles que incendiava o ambiente.
Dmitry ainda a segurava como se ela fosse feita de vidro e pecado ao mesmo tempo. Os olhos azuis, intensos, não se desviavam do rosto dela. Havia algo além do desejo bruto neles. Um tipo de reverência crua, silenciosa, que escapava até mesmo ao controle do Lycan.
Susan soltou um suspiro satisfeito e encostou a testa no ombro dele, deixando um beijo preguiçoso na pele marcada por unhas e mordidas.
— Se esse for seu jeito de pedir desculpas… — Ela murmurou, com um sorrisinho rouco — Eu aceito. Talvez. Ainda tô pensando.
Dmitry riu baixo, aquela risada profunda que vibrava mais no peito do que nos lábios.
— Você é insaciável, malyshka (pequena). — Ele passou a mão pelos cabelos molhados dela, afastando-os do rosto. — Ainda quer me torturar?
Ela ergueu o olhar, as sardas salpicadas no rosto, os olhos verdes novamente, brilhando c