O ar dentro da mansão Rurik carregava o cheiro de pão recém-assado, frutas cortadas, café forte e, pela primeira vez em muito tempo, esperança.
No quarto principal, onde o luxo não era ostentação, mas expressão de zelo, tudo estava calmo.
Tapetes macios, cortinas de tecido francês bordadas à mão, móveis de madeira clara encantados com feitiços de silêncio e aconchego. As paredes em tons quentes agora refletiam o calor do novo ciclo que começava.
Demyan se mexeu antes mesmo do primeiro som.
Ele não chorava. Apenas franzia a testa, os olhos ainda fechados, as mãos minúsculas abrindo e fechando em punhos apertados, como se testasse o universo pela primeira vez.
Susan já estava acordada. Dmitry saíra havia poucos minutos, sob o pretexto de “ver o que Marina preparou”.
Mas ela sabia. Ele só queria garantir que nada faltasse à ela e a criança que agora dormia num berço moderno, encantado com runas antigas e bordado com linhas de prata.
Um berço projetado por Alexei, abençoado por Lyra, e gu