Em um mundo onde lobos e vampiros vivem sob regras ancestrais, uma união proibida entre as duas espécies ameaça quebrar o equilíbrio delicado entre elas. Nicolau, um alfa poderoso, e Naty, uma vampira bela e apaixonada, desafiam as leis e criam um filho híbrido, fruto de seu amor clandestino. Quando os conselhos mais antigos e implacáveis de lobos e vampiros descobrem a existência da criança, eles não hesitam em caçar o casal e destruir tudo o que desafia a ordem estabelecida. A história de traição, sacrifício e morte permanece viva, e as leis imutáveis continuam a ser seguidas, pois para os conselhos, não há perdão para os híbridos.
Ler maisEsses conselhos são os guardiões das tradições e não aceitam que suas leis sejam quebradas. Se um lobo ou vampiro ousar desafiar suas regras, sofrerá consequências terríveis.
Aqui estão os nomes dos conselhos mais velhos e rigorosos de lobos e vampiros: Conselho Ancestral dos Lobos Este conselho é formado por seis homens e duas mulheres, sendo os mais antigos e respeitados entre os lobos. Eles são extremamente rigorosos e não aceitam a mistura de espécies, especialmente entre lobos e vampiros. Ulrich – O líder do conselho, um lobo implacável e tradicionalista. Vladimir – Um estrategista frio, responsável pelas leis mais severas. Gregor – O mais velho do grupo, sábio e temido. Ezekiel – Um lobo impiedoso, defensor da pureza da linhagem. Alaric – Guerreiro feroz, não aceita questionamentos. Darius – O mais silencioso, mas mortal quando provocado. Helga – Uma das duas mulheres do conselho, cruel e respeitada. Sybilla – A única que às vezes questiona as decisões, mas nunca desafia diretamente. Conselho Sanguinário dos Vampiros Os vampiros mais antigos e letais, que também rejeitam qualquer união com lobos e punem severamente qualquer um que desobedeça. Draconis – O mais antigo e líder absoluto. Lucian – Manipulador e estrategista. Salazar – Um guerreiro cruel e sem piedade. Vesper – O mais sombrio, raramente fala, mas sua presença impõe medo. Malrik – Cientista do grupo, busca sempre formas de fortalecer os vampiros. Ravnos – Um mestre na arte da tortura. Isolde – A vampira mais respeitada, conhecida por sua frieza. Selene – Letal e ardilosa, nunca perdoa traições. Os conselhos, tanto dos lobos quanto dos vampiros, são claros e implacáveis: "Não há união entre as espécies." Uma regra antiga, enraizada no tempo, que dita o equilíbrio entre lobos e vampiros. Eles vivem em territórios separados, respeitando a natureza de cada um, mas a mistura de espécies é considerada uma transgressão imperdoável. "Aqueles que ousaram desobedecer a essa lei irão sofrer as consequências... a morte." O silêncio ecoa nas sombras, onde a dor da transgressão é garantida por aqueles que guardam as leis antigas. Se a linha foi cruzada, não há lugar para arrependimento. A história de Nicolau e Naty No tempo antigo, a história de Nicolau e Naty se tornou uma lenda trágica, marcada pela desobediência às leis sagradas dos conselhos. Nicolau, um alfa poderoso, e Naty, uma vampira de beleza arrebatadora, se apaixonaram perdidamente, desafiando as regras que separavam suas espécies. Seu amor era proibido, mas, mesmo assim, viveram juntos na clandestinidade, longe dos olhares dos conselhos. Com o tempo, Naty engravidou de Nicolau, e o segredo se tornou ainda mais difícil de manter. Mas, como o destino sempre parece ser cruel com aqueles que desafiam as leis ancestrais, os conselhos logo descobriram a união proibida. Determinados a acabar com a ameaça de uma possível aliança entre lobos e vampiros, o Conselho Ancestral dos Lobos e o Conselho Sanguinário dos Vampiros caçaram o casal. Na noite em que Naty estava prestes a dar à luz, os conselhos os encontraram. Nicolau, com sua força e coragem, tentou lutar, mas não foi páreo para os conselhos implacáveis. Ele foi derrotado e morto pelos lobos, enquanto Naty, ainda em trabalho de parto, foi capturada pelos vampiros e também sucumbiu diante da morte impiedosa. Mas antes de morrer, Naty deu à luz a uma criança híbrida, um ser de ambas as espécies, um símbolo de amor e rebelião. A criança foi arrancada dos braços da mãe e levada por um lobo, sob ordens para ser sacrificada. A lei foi cumprida, e a criança, com sua existência que desafiava todas as normas, foi condenada a um fim cruel. Com o passar dos anos, a lenda de Nicolau, Naty e sua criança híbrida se espalhou, e a lei dos conselhos permaneceu firme. O amor entre lobos e vampiros era agora visto como um crime mortal, e qualquer tentativa de quebrar essa barreira, ainda que por paixão, seria punida com a morte. O sacrifício da criança híbrida foi o lembrete eterno de que as regras dos conselhos não seriam violadas... jamais. E assim, a história se mantém viva nas sombras do tempo, como um eco distante de um amor proibido e da morte implacável que o seguiu. Nada muda. As leis dos conselhos permanecem intocáveis, profundas como as raízes de uma árvore ancestral. O equilíbrio entre lobos e vampiros é mantido, mas à custa de um silêncio pesado, onde qualquer ousadia em desafiar a tradição é punida sem piedade. Os conselhos, com seus membros poderosos e inflexíveis, continuam a observar, esperando por qualquer sinal de desobediência, qualquer movimento que ameace suas regras antigas. E a lembrança de Nicolau, Naty e sua criança híbrida serve como um lembrete cruel, uma advertência de que qualquer união entre as espécies é impossível e mortal. As gerações passam, mas o medo da transgressão ainda permeia cada canto das duas raças. O amor entre lobos e vampiros é apenas uma lenda proibida, um conto sussurrado nas noites escuras, mas sem esperança de mudança. O ciclo se repete, inquebrantável, pois, para os conselhos, nada muda. Na lei imutável dos conselhos, tanto dos lobos quanto dos vampiros, existe uma regra severa e absoluta: não pode haver híbridos. A presença de uma criatura que combine as características de ambas as espécies é considerada uma abominação e uma afronta às leis sagradas. Para os conselhos, os híbridos são um símbolo de desordem, uma violação do equilíbrio natural entre lobos e vampiros. A criação ou mesmo o simples surgimento de um híbrido é visto como uma ameaça direta à pureza de ambas as raças. As leis estabelecem que, se qualquer híbrido for encontrado, ele será imediatamente caçado e destruído, sem exceção. Os conselhos acreditam que, ao permitir a existência de um ser tão poderoso e imprevisível, estariam abrindo a porta para uma revolução que poderia destruir a ordem que mantém há milênios. Por isso, híbridos são considerados uma aberração, e os conselhos têm uma única resposta para sua existência: aniquilação. Em todos os tempos, a vigilância foi constante, e qualquer sinal de um híbrido é prontamente exterminado, para garantir que a paz, ou melhor, o controle, continue a reinar entre as duas espécies. Se algum híbrido se ergue, será perseguido implacavelmente, sem misericórdia, pois para os conselhos, não há perdão para os híbridos.— Quem é ela? — Alastor perguntou, observando Asmodeus levar Hanna escada acima.Varg cruzou os braços e respondeu com um tom indiferente:— Não é ninguém do seu interesse.Adam, impaciente, não conseguiu se conter:— Como assim "ninguém"? Ela apareceu do nada e Asmodeus a levou direto para cima!Malachi suspirou, encarando os mais jovens com seriedade.— Se for para ficar aqui, fiquem calados e não façam perguntas.O silêncio tomou conta do ambiente, mas a curiosidade queimava nos olhos de Alastor e Adam. Quem era aquela garota? E por que Malachi não queria que ninguém soubesse?Asmodeus entrou no quarto com Hanna, fechando a porta atrás de si. O silêncio da noite envolvia o ambiente, mas a mente dela fervilhava com perguntas.— Quem eram aqueles vampiros lá embaixo? — Hanna quebrou o silêncio, encarando-o com olhos curiosos.Asmodeus suspirou, passando a mão pelos cabelos antes de responder:— Alastor e Adam são sobrinhos de Malachi. Eles fazem parte do clã, mas você precisa ter cui
Malachi esfregou o rosto, sentindo uma dor de cabeça crescente. Aquilo só piorava.Adam continuava falando, gesticulando irritado.— Tio, deixa a gente ficar aqui. Se o tio Oberon descobrir que ajudei essa mula a fugir do castelo e fazer essa besteira, ele vai me matar! — Ele deu um tapa na cabeça de Alastor, que resmungou. — E não só isso. Os lobos fizeram ele assistir a marcação, tio! O Roric ia matar o alastor!Varg cruzou os braços, sua expressão endureceu.— E então Oberon apareceu e levou Alastor. — completou Malachi, sua voz carregada de desaprovação. — E agora ele foge de novo, apaga a memória da loba e se esconde aqui?Adam assentiu.— Exatamente. E agora estamos ferrados! — Ele lançou um olhar de exasperação para o primo. — Você não aprende!— Eu fiz o que precisava ser feito. — Alastor respondeu, sua voz firme, mesmo depois de mais um tapa de Adam.Asmodeus observava tudo em silêncio, analisando.— Vocês acham mesmo que Roric não vai perceber? — Ele arqueou uma sobrancelh
Alastor sentia o cheiro úmido da floresta enquanto caminhava ao lado de Adam. Seu corpo ainda carregava as marcas da prisão no castelo de seu pai, Oberon. Ele havia sido arrancado à força da cerimônia de marcação de Lyra, obrigado a assistir enquanto outro tomava para si o que ele mais desejava.— Você não deveria ter voltado — resmungou Adam, lançando um olhar atento para os arredores. — Se o seu pai descobrir, ele vai mandar caçadores atrás de você.— Eu não me importo — Alastor apertou os punhos. — Lyra... ela...Ele hesitou. A lembrança da voz dela, do toque, dos momentos roubados antes do destino ser cruel com eles, o consumia. Ele sabia que não podia tê-la de volta, mas apagar suas memórias havia sido a única maneira de poupá-la do sofrimento.— O que foi? — Adam franziu a testa.— Aquilo — disse Alastor, apontando para algo à frente.Uma chácara. Escondida no fundo da floresta, cercada por sombras e mistério. Nenhum deles sabia que havia alguém vivendo ali. O cheiro no ar era
Lyra piscou lentamente, o olhar perdido ao redor do quarto. Seu corpo ainda tremia, os ecos do pesadelo reverberando dentro dela. Quando seus olhos encontraram os de Roric, sua expressão se tornou ainda mais confusa. — O que... o que eu tô fazendo aqui? — Sua voz saiu hesitante, e ela franziu o cenho. Roric sentiu um aperto no peito. Ele não gostou da forma como ela olhou para ele—como se não soubesse o motivo de estar ali. — No meu quarto? — Ele perguntou, a voz grave. Ela assentiu devagar, olhando ao redor como se tentasse juntar as peças do que havia acontecido. — Lyra... — Stefan cruzou os braços. — Você não lembra de nada? Ela passou a mão pelo rosto, os pensamentos nebulosos. — Eu lembro de... estar na mansão, lembro de beber um pouco na festa... depois disso... — Seu olhar voltou para Roric. — Como eu vim parar aqui? Scott e Stefan trocaram um olhar. Algo estava errado. Roric cerrou os punhos, tentando controlar a onda de emoções que o dominava. — Você não se
A madrugada seguia silenciosa, mas no quarto de Roric, o ar estava carregado.Lyra, deitada ao lado dele, suava intensamente, seu corpo estremecendo como se estivesse em um transe profundo. Pequenos gemidos escapavam de seus lábios entreabertos, e seu cheiro… aquele aroma intoxicante estava se espalhando pelo quarto de forma avassaladora.Roric abriu os olhos de súbito, sentindo seu lobo rugir dentro dele. O cheiro era tão forte que fez seus músculos tensionarem, o desejo incendiando cada célula do seu corpo.Ele passou a mão pelo rosto, tentando recuperar o controle, mas era quase impossível. O lobo dentro dele queria reivindicá-la de novo. Seu olhar desceu para Lyra, que ainda dormia, seu peito subindo e descendo rapidamente, os feromônios dela descontrolados.— Maldição… — ele rosnou baixinho, sentindo suas garras ameaçarem emergir.Lyra não tinha culpa. Na noite anterior, ele já havia tomado para si, marcado seu corpo… mas agora, algo estava diferente. Aquilo não era apenas um ci
Hanna recostou-se no sofá, abraçando o cobertor ao redor do corpo. Um sorriso malicioso brincava em seus lábios enquanto ela fitava os três homens à sua frente.— Talvez… eu tenha deixado um pouquinho do meu cheiro lá.O silêncio foi instantâneo.Varg travou o maxilar, os olhos ficando mais sombrios. Asmodeus franziu a testa, e até Malachi, que ria momentos antes, perdeu o humor na mesma hora.— Você fez O QUÊ?! — Varg rugiu, avançando um passo na direção dela.Hanna ergueu uma sobrancelha, despreocupada.— Calma. Eles não vão saber quem eu sou. Nem o que eu sou.— Você está brincando com fogo, Hanna. — Asmodeus falou, a voz carregada de irritação. — Se eles descobrirem que um híbrido—ou pior, uma vampira—tocou neles… Sabe o que isso significa?Hanna deu de ombros.— Significa que eu me diverti um pouco.Varg fechou os punhos, controlando a fúria.— Você não entende o perigo que está correndo.— Ou talvez eu entenda muito bem. — Ela sorriu, os olhos brilhando com um tom avermelhado.
Último capítulo