— Aonde o senhor deseja conversar? — indagou, esfregando os olhos para certificar-se de que o homem à sua frente trajava apenas uma calça de moletom preta.
— Não faça perguntas! — retrucou o mafioso, impaciente.
A previsão do que viria em seguida já se formava em sua mente. Fechou a porta devagar e seguiu o homem até a ampla suíte.
— Entre! — Ele mandou depois que abriu a porta.
O ambiente, decorado com rusticidade, e quadros imponentes, refletia uma elegância sóbria. Recordando da exigência dele pela manhã, ela sentiu a pele gelar.
— Devo tirar a roupa e me deitar? — Nervosa, ela gaguejou.
Não tinha ideia do que fazer em sua primeira noite com mafioso. “E se ele for um homem violento na hora da transa?” O pensamento lhe ocorreu.
Paolo piscou algumas vezes antes de abrir um sorriso enviesado.
— Eu já volto. — Sem dar mais explicações, afastou-se e desapareceu por uma porta lateral.
Com receio do que aconteceria em cima daquela cama, ela titubeou. Com um suspiro resignado, ela começou