— Fiquei sabendo que seu amigo agrediu um homem em Japigia, é verdade? — indagou, dando um passo adiante.
Ela ergueu o queixo, mantendo a compostura.
— Primeiro, Carlo é meu amigo desde o internato…
Ele riu com escárnio e passou a mão pelos cabelos com impaciência.
— Sabe o que me surpreende, Luísa? — Enraivecido, ele interpelou. — Você lembra desse farabutto, mas não consegue ter uma mísera recordação do dia em que nos conhecemos… — enfatizou amargamente.
— Por que estava passeando com aquele homem de automóvel por Japigia, Luísa?
As vozes intrusivas o atormentaram durante toda a viagem de volta. “Será que ela está fingindo? Talvez esteja trabalhando como espiã desse advogado?” A mente estava agitada com esses pensamentos.
Todos naquela casa comentaram sobre o passeio que Luísa deu pela periferia. Era óbvio que um dos seguranças comentou e alguma funcionária da casa escutou e espalhou para os outros.
— O que espera que eu faça? — rebateu ela. — Não vou me ajoelhar e implorar por per