Narrado por Dominik Kowalski
Meu nome é Dominik Kowalski.
Sou o que se chama de executor silencioso da máfia polonesa. Meus homens e eu não usamos uniformes. Não deixamos rastros. Mas onde passamos, ninguém esquece o cheiro de sangue. Quando Marcelo de Capri me ligou, já imaginei que se tratava de algo grande.
E estava certo.
Gregório Hackman. O nome já circulava entre os nossos. Incomodava demais. Crescia demais. Achava que podia engolir territórios sem que ninguém o fizesse engolir os próprios dentes de volta.
Hoje à noite, eu vim lembrá-lo que isso aqui ainda tem dono.
Estávamos em cinco veículos, todos pretos, sem placa, sem identificação. A base que íamos invadir ficava a menos de quatro quilômetros da mansão dele — ousadia calculada por Marcelo. Chegamos às 02:13 da madrugada. Hora dos fracos dormirem e dos fortes tomarem.
— Chefe, três sentinelas na entrada, mais dois no topo. Câmeras girando a cada 30 segundos. — sussurrou Adrian, meu braço direito.
— Aponte o sniper pro da es