Ava
Acordei com beijos.
Beijos suaves, espalhados pelo meu ombro, descendo devagar pela curva do pescoço, como se cada toque dissesse: “Bom dia, meu amor.”
Abri os olhos devagar e encontrei Gregório sorrindo, já com os cabelos úmidos e a camiseta branca grudando no corpo por causa da brisa fresca da manhã.
Gregório: “Veste algo bem leve. Tenho uma surpresa pra você.”
Abracei o travesseiro, ainda sonolenta, com aquele misto de preguiça boa e curiosidade.
Ava: “O que você tá aprontando?”
Gregório: “Você vai ver. Só confia em mim.”
E como se fosse possível não confiar naquele homem…
Me vesti com um vestido longo e esvoaçante, branco, florido e leve. Ele segurou minha mão e me levou até o carro já esperando na frente da pousada. O motorista nos cumprimentou com um sorriso cúmplice, e seguimos estrada afora. As árvores altas dançavam com o vento, o céu começava a tingir-se de laranja, e eu sentia o coração acelerado como se fosse uma adolescente de novo.
Ava: “Você vai me jogar de um penha