Ava
Depois do café da manhã mais lindo da minha vida, achei que Gregório já tinha superado todas as surpresas possíveis. Mas ele me provou que, com ele, o amor sempre dava um jeito de ir mais longe.
Gregório:
— Vai se arrumando, minha flor. Coloca aquele vestido leve que você usou no fim de semana da serra. E leva uma manta. A gente vai sair.
— Pra onde?
Gregório sorriu, deu um beijo leve na minha testa e respondeu só com uma piscadela.
Gregório:
— Confia.
E eu confiava. De olhos fechados, de corpo entregue. Me troquei com um frio na barriga gostoso, como se estivesse indo para o primeiro encontro. Coloquei o vestido de alça, soltinho, branco com flores azuis. O cabelo preso em um coque bagunçado e uma sandália rasteira confortável.
Quando descemos, o motorista já nos esperava. Gregório me deu a mão e me fez entrar no carro como se eu fosse uma princesa — e ele, o tipo de príncipe que não espera finais felizes, mas constrói cada detalhe do caminho.
A viagem foi tranquila. Ele colocou