Ava
O céu estava dourado quando voltamos para o chalé. A luz do entardecer filtrava pelas janelas largas, banhando tudo com uma calma que parecia mágica. A brisa trazia o perfume da lavanda que ainda impregnava meu vestido. Meus pés estavam descalços, e a alma... leve.
Gregório abriu a porta pra mim com aquele jeito só dele — meio bruto, meio protetor. Me segurou pela cintura quando entrei e, antes mesmo que eu pudesse dizer qualquer coisa, me puxou para perto.
Gregório:
— A sua pele ainda tá quente do sol.
— E seu toque me acende mais que ele.
O sorriso que ele deu era puro fogo. Mas havia doçura nos olhos. Um carinho diferente. Um desejo que não era pressa — era reverência.
Ele passou as mãos pelos meus braços com calma, deslizou os dedos até o meu pescoço e me olhou fundo.
Gregório:
— Deita comigo. Quero só sentir você perto hoje.
Assenti com o coração batendo mais rápido. Fui até o quarto e ele me seguiu. O chalé estava silencioso, envolto pela natureza, e parecia feito só para nó