CAPÍTULO DOIS

CAPÍTULO DOIS

AMÉLIA COBALTO

A forma firme em que ele me olha e fala com a minha pessoa faz meu corpo estremecer.

A Joana me apresentou a casa, caberia duas casas do tamanha da que eu morava com minha família dentro dessa, quando a noite chegou o medo tomou conta de mim.

Quando minha irmã se casou mamãe ficou um tempo conversando com ela, mas comigo ela não teve conversa e eu me sinto perdida em como devo agir.

O som dos talheres são as únicas coisas que cortam o silêncio desconfortável do ambiente.

A carne ao ponto sendo cortada de forma precisa pelo senhor Cobalto, me chamou atenção em como ele sabia usar bem uma faca, tive medo de não saber o que fazer e ser punida, ele é um homem assustadoramente grande, sua fisionomia me deixa em dúvida sobre sua beleza existir.

As vezes eu o olho e o acho bonito outras eu fico na dúvida, ele não é feio só não consigo definir se o acho bonito, acho que seu tamanho me assusta.

- A comida não te agrada? – ele quebra o silêncio

- Agrada sim senhor Cobalto!

- Já disse para me chamar pelo meu nome e olhar para mim quando falar comigo Amélia- tem uma irritação em sua voz

Obrigo-me a olhar para ele, seus olhos me analisando com uma intensidade que me causa arrepios.

- Desculpa Afonso!

Um esboço de um sorriso aparece em seus lábios

- Me diga Amélia eu terei alguma surpresa hoje?

O encaro sem entender oque ele quer saber

- Eu não, eu não sabia que deveria te preparar uma surpresa Desculpe!

Me olha como quem quer ler meus pensamentos, ele se levanta e caminha até onde estou, segura meu queixo de forma delicada

- Sabe o que acontece entre um homem e uma mulher de forma íntima Amélia?

Me sinto constrangida com a pergunta direta, eu não sei de fato oque acontece mais tenho ideia, quando fiquei mocinha eu não sabia que isso aconteceria, quando procurei minha mãe para contar ela agiu como se eu tivesse revelando um segredo impróprio, felizmente minha irmã já tinha passado pelo mesmo e me deu as orientações que eu precisava, me explicou que isso aconteceria mensalmente como uma forma de limpar o meu corpo e o preparar para gerar uma criança e que quando ela falhasse era um sinal de gravidez.

Um nó se forma em minha garganta pela falta da minha irmã em minha vida.

- Acho que faço uma ideia- sou sincera, sei que envolver o meu corpo, mas oque eu devo fazer eu não sei, minha mãe e uma mulher extremamente reservada o que nos faz ficar sem orientação

- Joana – ele chama pela governanta que aparece imediatamente – Leve a senhora Cobalto para se preparar para nossa primeira noite – ele volta para seu lugar e continua a comer, Joana assente

Sinto minhas bochechas queimarem de vergonha

- Me acompanha por favor senhora – me levanto da mesa e a sigo pelas escadas

Ela abre a porta do quarto e abre passagem para eu entrar em seguida fecha a porta em seguida.

- Vou preparar seu banho senhora!

- Eu posso fazer isso Joana

- Não senhora!

Ela coloca essências perfumadas na banheira, sai do banheiro para que eu possa ter privacidade para me despir, entro na água e quase relaxo, tentando deixar naquela água tudo de ruim que estou sentindo, a dor da perda, a forma como fui entregue ao senhor Cobalto, o medo que estou sentindo, esqueço tudo por alguns instantes, deixando a minha cabeça afundar na banheira, quando o ar faltou eu voltei a superfície.

Saio da água sendo enrolada em uma toalha macia por Joana.

Ela me entrega uma camisola branca fina demais, que não fazia parte das roupas que eu trouxe.

- Essa roupa não me pertence, Joana.

- Agora pertence, imaginei que você não tivesse uma roupa apropriada para a noite e mandei que buscassem na modista mais cedo.

- ele me assusta- penso alto

- O Afonso é um homem difícil, mas não é ruim!

- Estou praticamente nua Joana- digo ao me olhar no espelho – a camisola era fina era possível ver todo o contorno do meu corpo

- É assim mesmo, ele terá acesso ao seu corpo senhora

- Onde está a roupa de baixo?

Ela rir e balança a cabeça em negação.

- O senhor Cobalto deve subir logo, então estou de saída

Ela me deixa sozinha no quarto, me sento na beira da cama com as mãos no colo esfregando uma na outra de forma nervosa, como se ele estivesse esperando só que a Joana saísse ele entra no quarto.

Olho para ele e volto a olhar rapidamente para minhas mãos ao ver que ele está se despindo, o barulho da fivela do cinto batendo no chão me faz querer correr, mas continuo sentada onde estou.

- deite-se Amélia!

Eu não consegui me mexer, ao ver que ele caminhava até mim completamente nu, eu não tinha parado para pensar em como era a anatomia do corpo masculino, fiquei completamente em choque, o senhor Cobalto nu parecia ainda maior que vestido, a coisa enorme ereta no meio de suas pernas me dava arrepios, ele para em minha frente com aquela coisa perto de mais, minha respiração fica irregular, ele empurra com sutileza meu corpo para trás pelo meu ombro, me fazendo deitar na cama com os pés para fora, como a cama é alta meus pés não tocam mais o chão quando a parte superior do meu corpo encosta no colchão.

- Eu preferia que estivesse nua, mais se não se sentir confortável essa noite para isso eu entendo- ele afasta minhas pernas com as suas mãos ficando entre minhas pernas.

Fecho meus olhos com força para não ver ele nu e também pelo pavor que estou sentindo, sinto que ele está com o corpo sobre o meu mais o peso não vem, a mãos dele Desfaz o laço da camisola e ela se abre

Tento cobrir meus seios mais minhas mãos são empurradas.

Só percebo que estou chorando quando um soluço alto escapa dos meus lábios

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