Simon Kaelen
Nunca fui homem de jogos, mas alguns me atraiam, aquela mulher de cabelos negros caidos abaixo dos seios como uma noite, um olhar sedutor, como se gritasse dane-se para o resto do mundo, para tudo, se levantou indo em direção ao banheiro, e com esse gesto levou a atenção de todos os meus amigos casados na mesa.
Me fazendo ri, ela parecia ter um imã de puro magnetismo, ou somente o cheiro de fêmea exalando feromonios no ar, eu a quis, e quando quero algo, não costumo perder. A tomei, achei que a tomei, assim que saiu do banheiro, mas o beijo que me devolveu era a pura consumação. O uísque na boca dela era escuro e esfumaçado, mas o fogo que a consumia era puro, primitivo.
Um beijo em que a sua lingua agia como uma declaração de guerra contra a própria vida. E eu, Simon Kaelen, estava mais do que disposto a me alistar. A adrenalina pulsava nas minhas veias, misturada à promessa de perigo representava. Eu a arrastei para fora do The Viper Room com uma certeza predatória e in