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A Putinha Que eu Moldei

CAPÍTULO 53

Quando o ciúmes desperta, o prazer doma.

A casa estava silenciosa.

Eduard havia saído para uma rápida caminhada pelos vinhedos. Alinna ficou sozinha na cozinha, ainda com o roupão frouxo, o corpo mole de tanto prazer, os pensamentos flutuando entre confusão e entrega.

O celular dele vibrou sobre a bancada. Uma. Duas. Três vezes.

Ela não pretendia mexer.

Mas olhou. Só olhou.

A tela acesa mostrava: Sarah putinha.

O estômago de Alinna revirou. O calor subiu pelo peito, estourando no rosto.

Ela desviou o olhar, fechou os olhos com força. A garganta travou. Respirou fundo.

“Coisa do passado, Alinna… Respira. Vocês se casaram ontem. Está tudo recente. Ele… está tentando.”

A ligação cessou. Mas o nome ficou martelando.

Sarah. Putinha.

Alinna não sabia o que doía mais: o apelido, ou o fato de que ele havia salvo assim. Com intimidade. Com malícia. Com história.

Quando Eduard entrou na cozinha, minutos depois, ela estava de costas, as mãos na bancada, tentando controlar as emoções
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