Capítulo 7 Ela era minha. Mas a mentira era de todos.As estocadas voltaram, mais intensas.— Porra... eu não vou aguentar mais... goza, Alinna.Ela gemeu alto, o corpo reagindo sozinho.O orgasmo veio rasgado, com tremores, gemido solto, olhos revirando.Ele enterrou-se nela com mais força, gemendo:— Aaaaaaaah, porra! Caralho! Que delícia...Encostou a testa na dela, arfando como um homem que quase se afoga.— Eu ainda tô com fome. Porra! Eu ainda quero você... deixa? Deixa eu amar você.Ela o olhou com dor nos olhos, os lábios trêmulos.— Desculpa… Não posso.— O quê? Não pode o quê, Alinna? — ele perguntou, sem entender.— Isso foi um erro, Caio.Ela se levantou, cambaleando, pegou o roupão do chão. Ele se ergueu, nu, confuso, gritando:— Chega, Alinna! Eu vou acabar morrendo porra! Para!Ela hesitou. Voltou. Sentou-se na beira da cama. Cabeça baixa. Cabelos molhados, pele ainda tremendo.Ele também se sentou. Cabeça baixa. Olhos fechados. Segurou os dois ombros dela com firmeza.
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