Um dia muito longe de ser comum.
Marina Baker
As pessoas sempre se preocuparam demais com a aparência. Isso nunca foi segredo. Mas, neste exato momento, quando Becca me faz aquela pergunta tão simples, é como se, de repente, uma luz acendesse dentro da minha cabeça. Uma lâmpada, brilhante e incômoda, que me obriga a enxergar com mais clareza… um pouco mais sobre Santino.
O Senhor Sinistro — como eu o apelido mentalmente — é um homem que eu… admiro. De longe. Em silêncio. E, claro, sem jamais ter a mínima coragem de admitir isso em voz alta. Nem sob tortura.
Não é por ele ser marcado. Nunca foi sobre isso. Isso, honestamente, nunca representou um problema. O problema sempre foi ele ser… ogro. Tão fechado, tão blindado, tão… inacessível.
Embora, para ser completamente honesta — e isso dói admitir até para mim —, ele tem, sim, beleza. Uma beleza tão masculina, tão crua, tão absurdamente real, que talvez seja justamente por não ser perfeita que ela me atrai ainda mais. Uma beleza que não pede licença. Que não busca aprov