Eu não estou em condições de te perdoar agora...
Levanto-me, abro a porta, olho para seu rosto angustiado.
—Não há nada para explicar por que você não pode explicar isso.
—Eu posso… se você me der uma chance.
—Saia do meu caminho —me viro para passar, mas ele me bloqueia, tentando me segurar pelos ombros.
—Não me toque! Saia da minha frente!
—Vamos conversar!
O desamparo nele, me forçando a ficar na sua frente, faz minha raiva aumentar.
—Não há nada para dizer diante da sua atitude EGOÍSTA! Você não pode mudar isso. Saia do caminho!
Tento empurrá-lo, mas ele não se move. Ele me abraça, eu começo a socar seu peito, tentando lhe causar dor, mas ele não me solta.
Fico ali, agitada violentamente contra ele, batendo mais forte, gritando para ele se mover. Então consigo lhe dar um tapa forte no rosto.
Ele dá um passo para trás, perplexo. Gosto da sensação de lhe causar dor física, como se isso pudesse remover a dor que estou sentindo.
Seus olhos ficam vermelhos com lágrimas não derramadas. Parece magoado e, ao mesmo tempo, se esforça para