Uma semana depois...
Marina
Pela manhã, desperto totalmente consciente de que Santino não está ao meu lado. O espaço que antes ele ocupava permanece vazio, frio. Trago o travesseiro até o rosto, inalando os últimos vestígios do perfume dele impregnados no tecido.
Graças a Deus, não sinto os enjoos matinais. Lola e Lúcio ainda não sabem da minha gestação. Carrego comigo a convicção de que o pai deve ser o primeiro a saber: Santino.
Sinto-me mal-humorada. Saio de debaixo das cobertas e me preparo para, mais uma vez, enfrentar o dia sem ele. Já se passou uma semana desde que nos afastamos, sem qualquer contato.
No último final de semana, ele não voltou para casa. Está respeitando o tempo que eu pedi.
A loja segue de vento em popa. Heitor alugou um apartamento aqui na região e acompanha de perto toda a reforma e montagem.
Viro-me na cama, relembrando a conversa que tive com Lola e Lúcio logo que cheguei…
Suspiro…
Eles ficaram tristes com o que aconteceu entre mim e Santino. Mas, ao mesmo tempo, compreenderam