Manoela foi arrastada para dentro.
A casa era grande, de arquitetura rústica, fria. Nenhuma criada veio recebê-los. Estavam apenas ela, seu novo “dono” e os dois seguranças.
Um dos homens a segurou pelo braço, conduzindo-a com força até um quarto logo abaixo da escada. O outro abriu um cadeado enferrujado, destrancando uma grade pesada, não havia porta, apenas ferro. Manoela arregalou os olhos. Tudo só piorava.
Seu corpo foi empurrado para dentro do cômodo. Caiu sobre o chão duro, sem tempo de se levantar.
Antes que pudesse reagir ao tombo, ouviu o som da grade sendo fechada e trancada atrás dela.
Estava presa.
Em Sorrento, Glauco chegava para o almoço com Amália. Não saiu mais, passou parte da tarde no escritório da mansão.
Amália tentava disfarçar, mas observava a porta com curiosidade crescente. Desde que ele a resgatara, parecia cada vez mais envolvido em compromissos… Ou seriam consequências de sua decisão?
Sentiu-se um pouco culpada. Sabia que sua presença mudara muita coisa.
De