Glauco apertou a ponte do nariz, exasperado, carregando o peso do arrependimento pelas coisas ter acontecido daquele jeito.
— Descubra quem é esse homem. Onde está. E todos com quem ele já negociou.
— Sim, senhor.
— Preciso de notícias de Manoela. Mandei irem até a casa da mãe dela. Mas não há rastros. A mãe não tem notícias da filha. E descobri que seu informante mentiu. Ela não passou pelas cidades que ele indicou.
— O senhor mandou verificar? Danilo perguntou, tentando manter a voz neutra.
— Não devemos verificar as informações?
— Sim… mas… o senhor não me disse nada.
— Você está ocupado. Eu preciso de respostas. Preciso saber quem armou aquela emboscada e por quê. Pode ir.
Danilo se virou para sair, mas parou com a mão na maçaneta.
— E se… se encontrarmos Manoela. O que vai fazer com ela?
— Que ela diga a verdade.
Aquelas palavras acenderam um alerta em Danilo.
Glauco sempre confiara cegamente nele. Agora, não dizia que faria Manoela pagar. Apenas que falasse.
Aquilo indicava qu