A festa continuou animada, mas Glauco e Amália foram embora logo depois que Laerte e Natália escaparam.
Ana e Paolo ainda ficaram um tempo, dançaram, riram e, por fim, se amaram no carro, no caminho de volta para casa.
— Isso está se tornando um hábito. Disse Ana, rindo enquanto ajeitava o vestido.
— Se você não quiser mais, tudo bem. Respondeu Paolo, lançando-lhe um olhar enigmático.
— Não foi isso que eu disse. Ela rebateu, fingindo seriedade.
— Que bom. Murmurou ele, com um sorriso travesso. — Porque eu queria mais um pouco.
Antes que ela respondesse, ele já a puxava novamente, desfazendo suas roupas com impaciência.
— Você é impossível. Sussurrou Ana entre risos e arrepios, quando as mãos dele a tocaram.
Ali, no silêncio da estrada deserta, com o mar sussurrando ao fundo e a lua como única testemunha, se amaram outra vez. O vidro do carro ficou levemente embaçado, e o tempo pareceu parar.
Mais tarde, quando o cansaço se misturou ao sossego, Ana se aconchegou no peito dele.
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