Enquanto Glauco e Amália, sorrindo, puxavam as malas, desembarcaram em Kiruna por volta das dez da manhã, no horário local. O sol tímido brilhava no céu azul-anil, limpo, com apenas algumas nuvens dispersas. Assim que saíram do aeroporto, o vento frio soprou com força, fazendo os cabelos de Amália dançarem. Ela fechou os olhos, surpresa pelo golpe gelado.
Glauco riu, puxando a mala maior e a dele, enquanto ela lutava para tirar os fios do rosto, segurando a própria mala.
— Meu Deus! Exclamou, rindo da situação.
Glauco fez um sinal, e um táxi se aproximou. O motorista os cumprimentou, mas seus olhos pousaram demorados e curiosos em Amália. Após alguns segundos, voltou em si, abriu o porta-malas e pegou a bagagem das mãos dela. Glauco o acompanhou com as outras duas.
— Turistas? Ou a trabalho? Perguntou o homem, observando Glauco pelo retrovisor.
— Passeio. A resposta veio firme, a voz de Glauco soando com aquela autoridade que dispensava explicações.
— Onde devo deixá-los?
— Elite H