Ela esperou obediente, em pé, os olhos fixos no box. O coração acelerado, o corpo queimando. Viu quando ele pegou a toalha, secou-se, enrolou-a na cintura e saiu passando-a pelos cabelos ainda úmidos.
Glauco se assustou ao vê-la parada, imóvel, no mesmo lugar.
— O que houve? Não está bem? Perguntou, preocupado.
— Não… — Amália deixou escapar, a voz quase trêmula. Seu corpo parecia em febre, os olhos buscavam os dele com uma súplica silenciosa.
Glauco jogou a toalha das mãos e caminhou apressado até ela. A pele fresca do banho recém-tomado roçava nos braços dela quando ele a tocou, querendo olhar bem de perto aqueles olhos aflitos.
Foi então que Amália deixou a toalha escorregar pelos pés. Tocou o peito firme dele. parecia mais magro e, na ponta dos pés, buscou os lábios que tanto desejava. O corpo em chamas colou-se ao dele. Precisava dele…
Glauco queria se conter, mas as mãos instintivamente deslizaram pela cintura e pelas costas dela. O calor dela contra seu corpo incendiava seus se