156- "Revelações".
Glauco disse:
— O pai de Amália era Gustavo Persson, morreu quando ela tinha apenas três anos, na Suécia. Ele estreitou os olhos, encarando Sofia. — Como você pode tê-lo visto aos dezesseis, Danilo?
O silêncio pesou. Danilo olhou para Sofia como se só agora percebesse a incoerência.
— Procurem tudo sobre o pai de Sofia e Gustavo Persson. Quero saber se havia alguma conexão. Ordenou Glauco, frio, sem esperar a resposta de Danilo.
— São primas… Murmurou Danilo. — Sofia sempre me disse isso. É por isso que queria Amália morta.
— Claro que sim. Glauco fitou Sofia, sua voz carregada de ironia. — Amália é uma prova viva, não é?
Glauco se afastou fazendo um sinal para o segurança que lhe entregou o punhal. O corte foi rápido; um chumaço de cabelo de Danilo caiu no chão.
— Levem para exame de DNA. Determinou. — Quero provas.
Voltou-se então para Sofia. — Agora, vamos mudar de assunto. Quem é Lupo?
O olhar que Danilo lançou a Sofia foi resposta suficiente.
— Está me dizendo que Lupo é Sofia?