Amália seguia no trem, com destino a Lyon e, em seguida, a Barcelona. A cada quilômetro percorrido, seu coração se apertava, mas a determinação de seguir o plano de Henrico a mantinha firme.
Ao amanhecer, Henrico ligou para seus tios em Barcelona e pediu que fossem buscá-la na estação. Na pressa, não havia conseguido dar a Amália nem o endereço, nem o telefone deles.
Os tios, garantiram que cuidariam muito bem dela, pois Henrico era muito querido por eles, então ficaram felizes em atender seu pedido.
Ele não entrou me detalhes, mas seus tios compreenderam a urgência e a delicadeza da situação. Henrico respirou aliviado, confiante de que Amália estaria em boas mãos, protegida até que chegasse ao destino seguro.
Glauco voltou para a mansão exausto. Precisava vestir algo, comer algo, mesmo sem fome ou vontade. Ao abrir a porta, a angústia aumentou: não veria o sorriso de Amália. Inevitavelmente, seus olhos se voltaram para o escritório.
Com um gesto de ira, abriu a porta, entrou e arranc