Glauco saiu da mansão às pressas. Antes de entrar no carro, disparou ordens:
— Você, vá até o terminal rodoviário! Paolo, veja com o departamento de trânsito. Vou te enviar uma foto de Amália, quero que verifiquem todas as câmeras.
Então entrou no carro, pisou fundo. Os pneus cantaram, o motor rugindo cortou o silêncio da estrada Amalfitana.
No restaurante, assim que chegou, o maître o conduziu até a sala de monitoramento. O coração de Glauco batia acelerado enquanto mantinha os olhos fixos nas telas.
Lá estava Amália, trabalhando tranquilamente pela manhã. Depois, aparecia saindo e falando com o motorista. Mas em uma das gravações algo chamou a atenção de Glauco.
— Volte a imagem deste monitor. Pediu.
— Ela não esteve no salão… Comentou o maître, hesitante.
— Volte! — Glauco insistiu, ríspido.
E então a reconheceu.
— Sofia… Murmurou, cerrando os dentes.
Ela aparecia no restaurante, permanecendo ali por um bom tempo.
— Por isso Amália foi até a empresa… Glauco pensou em voz alta. — El