Glauco saiu da empresa apressado, entrou no carro e ligou para o motorista de Amália. Assim que a chamada foi atendida:
— Vou levá-la para casa.
— Sim, senhor. Vou esperar até que o senhor chegue.
O sol já se punha quando Glauco atravessava as ruas, ansioso. O dia tinha sido tenso, e a ideia de ver Amália era o único bálsamo que o sustentava.
Chegando ao restaurante, estacionou e foi direto ao motorista. Olhou para o relógio, impaciente.
— Onde está ela?
— Ainda não saiu. Respondeu o homem, lançando também um olhar inquieto para a saída.
O nervosismo do motorista logo chamou a atenção de Glauco. Embora a princípio estivesse tranquilo, a demora o fez se inquietar.
— Por que ela não vem? Murmurou, mais para si do que para o outro.
Caminhou até o restaurante com passos firmes. O maître o recebeu com o habitual sorriso, mas havia no olhar dele certo desconforto.
— Senhor... a senhorita já foi.
— Já foi? Glauco estreitou os olhos. — Como assim?
— Não está mais aqui. Respondeu o homem, preo