Glauco colocou Amália gentilmente no chão. As pernas dela ainda tremiam, e os dois riram baixinho. Ele espalhou a espuma de banho pelo corpo dela, lavando-a com gestos suaves, roubando beijos entre um toque e outro, mordiscando de leve os lóbulos delicados de suas orelhas. Amália saiu primeiro, deixando-o terminar de fazer a barba.
Quando ele surgiu apenas de toalha, disse num tom firme:
— Coloque um dos seus vestidos novos. Vamos jantar.
Ela obedeceu com um sorriso, secando os cabelos e escolhendo um vestido solto, levemente rosado, que realçava sua pele clara e o loiro natural dos fios. Enquanto ela se arrumava, Glauco, elegante como sempre, a observava com seus olhos verdes intensos, desejando-a como se nunca fosse o bastante.
Ele vestiu uma calça preta e uma camisa branca, deixando dois botões abertos no colarinho e as mangas dobradas, revelando o braço forte e o relógio caro. Descendo ao saguão do hotel, um táxi os aguardava.
— Tem restaurante aqui dentro. Comentou Amália, lembra