Amália sorriu, corada, e olhou ao redor: o interior do iate era elegante, mas acolhedor, com janelas amplas que refletiam o brilho do mar.
O convés reluzia sob o sol, e a brisa bagunçava os cabelos soltos dela.
— É lindo… Suspirou, deslizando os dedos pelo corrimão de madeira polida.
— Lindo é ver você assim… leve, sem preocupações. Respondeu Glauco, a observando como se ela fosse a única paisagem que importasse.
O motor ronronou suave, e o iate começou a deslizar pela água. Amália se aproximou, apoiando a mão no ombro dele. Ele sorriu e puxou-a pela cintura.
— Hoje eu cozinho. Disse ele com um sorriso maroto.
— Você? Amália arqueou a sobrancelha, divertida.
— Por quê? Está duvidando de mim? Glauco passou os braços ao redor dela por trás, encostando o peito firme em suas costas. — Mas vou precisar da sua supervisão. Completou em tom provocativo.
Amália riu, balançando a cabeça. Glauco era um galanteador nato, e sabia exatamente como desconcertá-la. Ele inclinou-se, aspirou o perfume