122-

Glauco olhou para o celular sobre a mesa e se pegou pensando por que nunca havia dado um telefone a Amália. Também não lhe dera um cartão para comprar o que quisesse… mas ela nunca pediu. Tudo o que tinha, ele havia dado, e ela sempre agradecia. Nunca exigia nada…

Bom, quase nada.

Um sorriso discreto curvou-lhe os lábios ao lembrar da crise de ciúmes, quando ela atirou o quadro de Sofia escada abaixo. Naquele momento, irritou-se. Mas depois, como sempre, acabou admirando-a por ser tão sincera e transparente, tão diferente dele, que se escondia numa casca dura.

Sentindo um calor no peito, pegou o celular e ligou para o segurança de Amália.

— Como ela está? Perguntou.

— Segura. — Disse o segurança direto e objetivo. O que mais ele poderia dizer? Chegara a vê-la um pouco nervosa, mas ela não comentara nada. E ele não se sentia à vontade para acrescentar: Acho que ela está ansiosa.

Glauco também não sabia como insistir. Eles eram discretos, profissionais. Então encerrou com um simples:

Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App