Glauco entrou no carro, e Paolo veio logo atrás. Ele acelerou pela estrada até chegar ao distrito policial.
— Quero falar com o chefe. Disse Glauco, aproximando-se do balcão de informações.
— Quem é o senhor? Perguntou o policial atrás do balcão, desconfiado.
Glauco tirou o celular do bolso e, sem dizer mais nada, deu play em um trecho do vídeo: alguns chefes de polícia daquele distrito, completamente nus, sentados entre os frequentadores da “casa de prazeres e jogos”.
O policial arregalou os olhos ao reconhecer um dos homens. Engolindo seco, saiu apressado para chamar o chefe. Poucos minutos depois, voltou gaguejando e pediu para que Glauco e Paolo entrassem.
Lá dentro, o chefe do distrito os esperava, ajeitando o cinto às pressas e com um sorriso nervoso. Do lado de fora, o policial do balcão olhava para a sala como quem aguardava o fim de uma sentença.
— Sentem-se… aceitam um café? Perguntou, tentando soar amistoso. Depois, sem esperar resposta, ordenou: — Traga três cafés.
— Não h