Amália suspirou, entrelaçando os dedos nos cabelos dele. Sentia o coração acelerado, a respiração descompassada, e um calor se espalhar pelo corpo. Tudo nele a dominava, a presença firme, o cheiro amadeirado, o toque que a incendiava com gentileza e posse.
Glauco afastou o robe dos ombros dela, deixando a camisola deslizar lentamente por seu corpo até se acumular à cintura. Seus olhos a percorriam como se fosse uma obra de arte e, para ele, era. Uma perfeição só sua, feita sob medida para as noites silenciosas e para os dias em que o mundo parecia ruir.
— Você está linda... Sussurrou, antes de voltar a beijá-la com mais intensidade.
Ela gemeu baixinho contra seus lábios, puxando-o mais para perto, sentindo a tensão acumulada do dia inteiro se dissipar em meio ao calor que agora tomava conta dos dois. O corpo dele pressionava o dela contra a mesa, seus movimentos ritmados, sua respiração quente em sua pele.
O mundo lá fora podia estar desmoronando. Mas ali, entre quatro paredes, eram a