Com disfarçando sua decepção.
— Quer que eu traga algo para você? Ela perguntou, com os olhos brilhando.
Glauco levantou os olhos ao ouvi-la dizer “você”. Pensou em corrigi-la... mas não estava com ânimo.
— Chame Nice. Você está dispensada hoje. Se quiser ir à cidade ou voltar para casa, peça ao motorista.
— Mas... e o jantar? Ela perguntou, frustrada.
— Apenas vá — Disse ele, jogando-se na poltrona. — E peça para Nice vir aqui.
Manoela saiu contrariada. Glauco percebeu o ressentimento em seu passo... e não se importou nem um pouco.
Na cozinha, Amália lavava os legumes que colheu na horta. Nice estava prestes a começar o jantar.
— O patrão pediu para você ir até a sala. Ele disse que posso ir ao centro ou visitar minha mãe, é só pedir ao motorista. Disse ela à Nice, em alto e bom som, com o claro intuito de Amália escutar.
— Então se arrume e vá. Respondeu Nice.
— Mas... e o jantar?
— Não se preocupe. Eu e Amália damos conta. Disse, enxugando as mãos no avental antes de sair da cozin