Serena
Ele estava ali.
Na porta do maldito hotel. Com o rosto marcado, a respiração pesada e os olhos me atravessando como lâminas.— Você não vai a lugar nenhum. — a voz dele veio baixa, rouca, carregada de uma raiva tão crua que parecia conter tudo o que não foi dito entre nós.
Meu corpo congelou por um segundo. Só um segundo.
Depois, o sangue ferveu.
— Filho da puta! — disparei, indo até ele como um furacão — Como você ousa?