Descer as escadas ao lado de Apolo e Arthur parecia mais difícil do que enfrentar qualquer inimigo. Não porque meus pés estivessem pesados, mas porque meu coração batia tão rápido que eu tinha medo de todos ouvirem.
Apolo caminhava à minha esquerda, com sua mão firme na minha cintura, como se quisesse deixar claro que eu era dele — deles. Arthur, do outro lado, segurava minha mão, entrelaçando nossos dedos como se tivesse medo de que eu soltasse. Eu me sentia protegida, mas ao mesmo tempo… exposta.
Quando chegamos ao salão principal, o cheiro de café fresco, pães assados e frutas se espalhava pelo ar. A longa mesa de madeira estava posta, cheia de pratos, jarros de suco e bandejas. Mas o que me fez estremecer não foi a comida — foram os olhares.
Lobos e lobas de todas as idades estavam reunidos, ocupando os lugares da mesa ou de pé, encostados nas paredes. Eram guerreiros, caçadores, jovens em treinamento. Todos os olhos se voltaram para nós no instante em que entramos.
Um silêncio in