Amália timidamente baixou os olhos.
— Estamos no restaurante... podem nos ouvir. Murmurou.
— Do que estou falando? Glauco brincou, provocando-a com um sorriso malicioso.
— Ora, você sabe... Disse ela, olhando para ele com o rosto corado, tentando conter o rubor que tingia sua pele.
Glauco inclinou levemente a cabeça, os olhos fixos nela.
— Hm... não sei não. Acho que você devia me explicar melhor.
Amália desviou o olhar, mexendo no guardanapo com dedos distraídos.
— Você faz isso de propósito, Disse, num sussurro quase divertido.
— Faço o quê?
— Me deixar nervosa. Respondeu ela, encarando-o de novo. Seus olhos azuis estavam cheios de brilho e insegurança.
Glauco segurou o olhar dela por um tempo, depois disse:
— Não sei do que está falando, senhorita Amália... só estou jantando com uma dama encantadora e, com sorte, a companhia mais desejada do baile de Milão.
Glauco soltou uma breve risada, o tipo que quase escapava, contido e íntimo.
Amália se encolheu levemente na cadeira, tentando