Glauco estava quase ligando para Laerte quando viu a poeira subir na estrada. Era ele, chegando na moto. Atrás, os seguranças vinham no carro de apoio.
Glauco sorriu ao vê-lo estacionar. Natália desceu, com o rosto sujo de poeira e os cabelos bagunçados. Laerte sorria, vibrando de felicidade. Glauco se sentiu grato. Por tanto tempo evitara o irmão, alimentado pelas intrigas de Danilo e Sofia. Agora, ali estavam.
— As apresentações ficam para depois. Subam rápido! Ordenou Glauco.
Antes que pudesse entrar no avião, o telefone começou a vibrar insistentemente.
— Alô? Atendeu.
— Sou eu… Edgard Curioni, pai de Bryan. Vou te enviar uma foto que minha equipe conseguiu enquanto rastreava um desafeto. Edgard desligou em seguida.
Glauco olhou para a tela, ampliou a imagem com os dedos. Seu coração disparou.
— Amália… Murmurou, com um sorriso contido.
Ela usava um moletom com capuz, parte do rosto encoberto. Mas não havia dúvidas: era ela.
Glauco ligou de volta.
— Onde conseguiu essa foto?
— Na