A porta se abriu e, apressados, Dona Fátima e Gerardo entraram. Os olhos da senhora gentil se prenderam em Glauco, que também a encarou. No rosto dele, surgiu não apenas a surpresa, mas um leve sorriso de ironia: sua intuição estava certa, fora realmente Amália quem preparara aquele risoto.
— Senhor?! Fátima exclamou, surpresa.
— Senhora… Respondeu Glauco, com a voz suave.
Amália observava o trio em silêncio, tentando compreender a cena.
— O senhor socorreu a nossa Amália? Que coincidência! Muito obrigado! Gerardo se adiantou e estendeu a mão para Glauco, enquanto Fátima se voltava para Amália.
Ao ouvir "nossa Amália", a sobrancelha de Glauco arqueou em espanto.
— Sim… mas… Ele buscou os olhos de Amália, que desviou o olhar.
Glauco estava prestes a dizer que ela era sua mulher, mas Gerardo não lhe deu espaço, agradecendo efusivamente.
— Como você está, minha querida? Fátima perguntou, tomada pela preocupação.
— Estou bem… não se preocupe. Respondeu Amália com voz suave.
— Meu Deus, v