Maquini era uma jovem exemplar até conhecer seu primeiro namorado, Martin. Aos 17 anos, ela estava profundamente apaixonada por seu melhor amigo, ambos na mesma classe escolar. Lucy era sua melhor amiga até se mudar de cidade com seus pais, deixando Maquini se sentindo completamente sozinha. Quando os pais de Maquini morrem em um naufrágio, ela é obrigada a morar com sua tia, Any. Sem apoio de sua tia, Maquini busca refúgio nas drogas e bebidas. O vício quase a leva a desistir de si mesma, até que uma reviravolta inesperada na vida, desencadeada por uma atitude de sua tia, muda seu destino de maneira irreversível. Santiago, um ex-policial que perdeu sua posição após flagrar sua noiva com seu melhor amigo, está envolvido em atividades ilegais, incluindo fornecimento de drogas na América Latina. Apesar de sua seriedade, ele continua realizando trabalhos sujos. Após os acontecimentos, ele foi forçado a mudar de cidade. Agora, mesmo depois de tanto tempo, ele ainda é assombrado pelo passado, será que ele será capaz de confiar em alguém novamente ao ponto de se permitir amar?
Ler mais"Any, tia de Maquini sempre foi uma mulher livre para fazer o que bem quisesse, mas tudo pirou quando ela assumiu a responsabilidade pela guarda da sobrinha.
Aos 17 anos Maquini conheceu seu primeiro namorado, Martin, que na época tinha já tinha 20 anos. Se entregou a ele de corpo e alma e acabou entrando no mesmo caminho que o dele. Começou bebendo e depois desandou de vez quando começou a fazer o uso de entorpecentes. Aos 18 anos foi internada em uma clínica de reabilitação por já ter se entregue à cocaína. Maquini perdeu a noção da vida aos 17. foi quando tudo Martin a deixou para trás para casar com a filha de uma amiga de seus pais, tudo por dinheiro." Maquini — Maquini, eu vou precisar sair mas volto antes das onze, tudo bem? — A voz manda, a maquiagem pesada e um olhar soberbo, ela jamais me enganou. — Tudo bem. A senhora nunca volta mesmo, não vejo necessidade em me falar nada. — Não quis soar ríspida, mas não havia outro jeito de ser. — Mas hoje eu voltarei, quero jantar com você. Faz tempo que não temos um momento em família. — É, ela é uma tremenda ridícula. — Como se a senhora se importasse com isso. Eu também vou sair um pouco, chegarei antes das dez e faço o nosso jantar, sei que não vaa chegar antes disso mesmo. — Não havia mentira em minha palavras, conheci bem a peça com quem eu moro. Eram dez da manhã e eu não durmo já faz alguns dias. Minha tia saiu mais uma vez sozinha, sem amigos, sem namorado, sem ninguém... Às oito eu já estava em casa, preparei uma torta de maçã, coloquei no forno e fui tomar um banho sem coragem e ânimo algum. Meu corpo está todo anestesiado pelo tanto que eu usei hoje. Saí do banho e coloquei um vestido florado, soltei os cabelos e fiquei esperando por Any. — Boa noite sobrinha, achei que não estivesse falando sério quando disse que voltaria. O cheiro está maravilhoso, mal posso esperar pra provar. Ah, você está linda com essa roupa, te dar uma aparência bem melhor assim. — Agradeci e ela saiu cambaleando até seu quarto, visivelmente bêbada e dissimulada. Sempre foi desse jeito. O cheiro forte de cerveja me dá ânsia de vômito. Meia hora se passou e nada da Any vir para a mesa, fui até o seu quarto e ela dormia em um sono pesado, sair batendo a porta e fui pra fora de casa, olhar um pouco para as pessoas felizes que, riem como se a vida fosse tão boa leve e boa. Enquanto eu tragava o cigarro que havia acabado de acender, a chuva começou a cair e as fitas escorre. Senti meu nariz escorrendo, passei a mão e como eu havia pensado, era sangue. Entrei, tomei um analgésico e dormir profundamente. Acordei sendo amarrada em uma camisa de força, minha tia só me olhava com desprezo e não havia nenhuma expressão de compaixão em seu rosto — O que estão fazendo comigo? — Gritei sem entender o que estava acontecendo. — Me desculpe Maquini, eu não tive escolhas. Prometi aos seus pais que cuidaria de você, mas eu fracassei e não suportaria te ver morrer de overdose qualquer momento. Me desculpa por tudo que eu não pude te dar durante esses dez anos. — Dez anos... Dez anos foi muito tempo pra senhora me perguntar como eu estava, mas acontece que você nunca se importou comigo, me manteve em sua casa porque eu herdei uma boa grana e não pense que isso vai ficar assim. Um dia eu estarei nas ruas novamente e nós duas conversamos melhor, pessoalmente e quem sabe com mais juízo. — Não imagino qual seja o meu destino, mas suponho que será bem longe dessa casa. — Podem levá-la! — Ordenou em alto tom, deixando seu ódio transparecer em meio a um sorriso cínico. No grande portão de entrada havia dois policiais e uma ambulância pronta pra me levar. Um deles aparentava ser novo, mas o mesmo só não me matou ali mesmo porque ainda não tinha esse poder, estava estampado o ódio em sua face o ódio por mim. — Até quando irei ter que lidar com esse tipo de situação? — Perguntou o cara mais jovem, enquanto anotava meus dados em uma prancheta. Permaneci calada até o momento em que me doparam. Adormeci sem perceber e quando acordei já estava em um quarto todo branco, segundo eles o branco transmite a paz, mas paz estava longe de ser presente em minha vida. Santiago Minha profissão exigia um certo esforço e hoje foi um longo dia após ter que lidar com uma deliquente, o agente que deveria estar fazendo o serviço, infelizmente não pôde vir e eu tive que cobrir seu lugar hoje. Aí mensio, tudo foi calma e tranquilo, a garota também não parecia nenhuma louca. Preparei um jantar à luz de velas ao chegar em casa, estava pronto para pedir a Maya em casamento. Mas, ao entrar no nosso quarto, me deparo com uma cena deplorável que eu já tive a infelicidade de ver. Maya cavalgava em cima do Juliano, meu amigo de trabalho, o que não estava se sentindo bem. Sem pensar duas vezes, puxei a arma e disparei contra os dois, vendo ambos os corpos caírem juntos da cama. — Eu ouvi o barulho de longe, o que aconteceu, Sant? — Danira me pergunta nervosa e espantada, me olhando sem acreditar. — Não vem atrás de mim. Amanhã eu te ligo, preciso sair um pouco, você faça o mesmo que eu. Preciso limpar essa bagunça que ficou no meu quarto. — Danira me olhava séria e desconfiada, com a mão na boca e sem reação. — Quando voltar, arruma suas coisas, vamos partir em breve… No dia seguinte assumi o crime, paguei a fiança e saí. Peguei a Danira e a levei comigo para bem longe de onde eu pudesse fazer mais alguma merda. Ter dinheiro proporciona algumas coisas aí seu favor e isso não era problema para mim. Chegamos a nossa nova casa e Danira gostou, pelo menos isso… — San, o que houve lá dentro? Você estava tão feliz, iria até pedir a lambisgóia em casamento. — Ela era uma vadia Danira, só quis me fazer de idiota, para que no final ela fosse transar com meu colega de trabalho. Aquele dia eu havia feito um jantar pra nós dois, você sabe que eu nunca fui romântico, mas por ela, eu tentava, mas quando cheguei em casa vi ela trepando com outro, não pensei duas vezes e acabei perdendo a cabeça ali mesmo. Agora vamos comer que o dia foi longo. — Tudo bem. Vamos sair depois? Tem um pessoal Mexicano ali na frente que nos chamaram pra se juntar a eles, parecem bem animados, mas sem você eu não vou! — Cala a boca e come, você fala demais. — A única coisa que eu naok tava querendo era me meter em uma festa agora. Depois do jantar eu resolvi fazer o que Danira me pediu, mas não demorei muito com os cucarachas porque são chatos pra um caralho. Deixei ela lá e fui pra casa. Através da janela eu observa a felicidade da minha irmã. Segurando a barra da blusa e rodando, dançando alegremente e feliz. Coloquei em um canal de esporte, abrir um cerveja e estava decidido dormir ali mesmo.Santiago Daria tudo para que os meus olhos estivessem vendo uma miragem, mas eu a conheço em qualquer traje e em qualquer lugar. Era a Maquini e eu não tinha dúvidas disso.— Marconde, você também a viu? Eu tenho certeza que a Maquini, eu vi a Maquini e ela achou de entrar com um homem. — Estava mais nervoso do que eu deveria ficar e Marconde deveria estar tão surpresa quanto eu, mas ele estava tão calmo como sempre.— Eu a vi e também tenho certeza que era ela. Preciso saber se você estaria disposto a tudo para voltar a ter a mulher da sua vida novamente. A gente sabe como resolver as coisas e vamos concordar, a Lucy já deu mais trabalho do que deveria ter dado. — Ela está comprometida, não posso! — Acabar com a vida dela pela segunda vez não era o planejado, Maquini merece ser feliz e não sou eu quem vou plantar sua infelicidade. — Aquele cara não é ninguém, é só um amigo que veio com ela na intenção de fazer isso… você senti ciúmes dela. Maquini não é nenhuma ingênua e você mai
Dia do casamento de Danira… Maquini Marcos preferiu ficar em um hotel do seu conhecimento, já que eu optei ficar em um que eu já conhecia bem. Ficamos perto um do outro, ele estava confortável desse jeito e estava indo tudo bem.— Pegou tudo que precisava? Tem certeza que não deixou nada no carro? — Assim que chegamos, ele alugou um carro e me deixou no hotel em que eu ficaria. — Acho que peguei tudo que eu precisava. A gente se vê daqui há duas horas? — Ele assentiu e me olhou de forma diferente. Eu sei seu real interesse por mim, mas não consego vê-lo como algo além do meu chefe. — Eu passo aqui e vamos juntos. Se precisar de alguma coisa me liga, eu venho correndo. Quando tive certeza que ela fechou a porta e havia ido embora, fui até a janela e lá estava ele, saindo com o carro e olhando para a janela antes de entrar na pista. Vendi a casa que eram dos meus pais, assim Any não pôde mais usufruir do luxo que eles deixaram para trás. Eu ainda não consegui colocar a mão na minh
Maquini Eu não perderia por nada o casamento da Danira. Assim que cheguei em casa, peguei o celular e enviei uma mensagem pra ela. “Oi… como você está? Sou eu, Maquini. Recebi seu convite, pode ter certeza que eu estarei aí.” Bloqueei o celular e coloquei em cima da mesa de centro, mas o mesmo começou a tocar assim que eu dei às costas. Pensei em ignorar, mas sei que é a Danira e agora, não vejo porque não atender. Coloquei o aparelho no ouvido e cliquei no botão. “Maquini? É você mesmo ou tem alguém se passando por você?” Sua voz eufórica e nervosa falava baixinho. “Sou eu mesma. Tenho uma pergunta: será que eu posso levar alguém comigo?” Era o Santiago que também vai estar casando e eu não posso aparecer lá sozinha, como se quisesse causar intrigas. “Claro! Pode trazer quem você quiser. Nem estou acreditando que você vem mesmo. Nossa, o… eu vou adorar te abraçar mais uma vez.”“Olha, não conta nada ao seu irmão. Euvou ficar bem lá no fundo, não quero estragar as coisas, agora q
Oito meses depois… Maquini Me arrumava para ir trabalhar quando chegou uma carta para mim. Era da Kate, avisando que estava tudo bem e ela e Kalil estavam se entendendo melhor. Depois de passar por tantas coisas e ainda sim, ser passada para trás, eu decidi seguir meu próprio caminho sozinha. Me mudei para a Rússia e aqui estava vivendo. Charlotte e eu seguimos com as vendas, porém, eu não mexia diretamente com o produto, ainda com a parte financeira. Eu ainda era fraca e se eu fraquejasse em algum momento, colocaria tudo por alguma abaixo. Danira está de casamento marcado com o Samuel e eu não faço ideia de como estejam as coisas por lá.Abrir a carta e me deparei com a seguinte frase: “Olá, gostaríamos de convidá-la para o nosso casamento. Nada muito sofisticado, por isso eu te escrevi essa carta a mão. Eu finalmente descobri seu endereço, Maquini. E se não quiser que eu passe seu endereço para o Santiago, é melhor vir me dar um abraço pessoalmente.”Danira Sullem Isso era tudo
Danira Estava vivendo um sonho, Samuel nunca me deixou sozinha e eu que demorei para perceber que ele estava sempre ali, eu que fui tola e não via o esforço que ele estava fazendo por mim.— Já está indo? Achei que hoje era sua folga. – Disse me jogando em seus braços e fazendo um biquinho manhoso. — Eu tenho que ir, meu amor. – Respondeu tocando selando nossos lábios e sorrindo. — Hoje tudo indica que eu voltarei mais cedo e então nós podemos sair, se você quiser é claro. — Quando vai tirar férias? Você está trabalhando sem parar há mais de um ano e sabe que isso é errado, não é? — Eu sei, Dan. Mas eu passei vários dias sem ter uma ideia de nada e agora estou aproveitando esses dias de inspirações. — Então se está lhe fazendo bem, irá me fazer bem também. Pode me deixar na casa de uma amiga? Além disso, esse fim de semana vamos para casa do Sant, estou sentindo falta da Maquini e tem algumas coisas que quero conversar com ela. Se importa? — Claro que não meu amor. Agora tenho q
Maquini O tamanho do ódio que eu estava sentindo não tinha tamanho. Santiago estava se fazendo que não me viu, mas eu não sou nenhuma idiota e se ele quer fazer alguém de besta, essa pessoa não será eu. Deixei Kate se distrair olhando as películas e antes que Santiago ligasse o carro eu bati no vidro, ele não abriu de imediato, mas abriu.— Então quer dizer que seu encontro com o Marcone? Quem é a sua Santiago? Me fazer de idiota quando na verdade está se encontrando com outra? Eu estava nervosa ao extremo e era possível sentir meu coração descompassado. — Não é nada disso, Maquini. Eu já estava indo pegar o vôo, mas lembrei que precisava me desculpar com você por certo dia… – A mentira estava estampada em sua cara e eu não sei como alguém pode ser tão cínico dessa forma. — Na boa, Sant. Eu não te forço a nada e desde que essa tal Lucy voltou que você anda muito estranho, se não quiser mais ficar comigo eu vou entender sem te julgar. Se vai me perguntar como eu estou sabendo disso
Último capítulo