Eu a vi.
Vi tudo.
Tudo que ela carregou sozinha.
Aurora… é minha irmã.
E eu morri.
Aquela menina — Amanda — morreu.
E, por um instante, eu desejei que tivesse sido definitivo.
Porque descobrir que fui ela me enoja.
Doente, frágil, vulnerável. Um corpo quebrado. Uma existência lastimável.
E saber que alguém como Alessandro a amava, não a mim, mas à ela.
Aquela versão moribunda. Aquela sombra de gente.
Ela era a escolhida. Não eu. Não Kira.
Não essa força que rasgou a morte e voltou com os olhos abertos.
E ainda assim, ele me considerou apenas uma propriedade da BioCom, uma arma, algo útil. Mas como se Amanda fosse a jóia que se perdeu.
Como se o amor dele tivesse morrido com ela.
Isso queima. Corrói.
E então vejo Aurora — e tudo que ela escondeu.
As visitas, as gentilezas, os sorrisos contidos, a insistência…a proximidade.
Não era por Kira. Era por Amanda.
Era pelo fantasma que eu deixei para trás.
Ela tentou me alcançar, mas não por quem eu sou. Por quem eu fui.
E Teresa…
Até Teresa s