Léo
Quando cheguei na casa da minha mãe, fui recebido pelo cheiro inconfundível de lasanha. Era um aroma que trazia memórias da infância, de domingos preguiçosos e conversas longas à mesa. Emily já estava correndo pela sala com uma energia que parecia inesgotável. Minha mãe, claro, estava radiante com a presença dela.
— Mas como posso agradecer Ana por trazer meu filho para jantar comigo? — Minha mãe disse, franzindo o cenho ao perceber que eu estava sozinho.
— Ela veio com Henrique devem está chegando.
Ela assentiu, mas o olhar que me lançou era mais curioso do que eu gostaria. Antes que pudesse fazer mais perguntas, Emily correu até mim.
— Tio Léo! Olha o que eu fiz na escola! — Ela me entregou um desenho todo colorido, com rabiscos que eu sabia que eram importantes para ela.
— Uau, Emily! Você está ficando uma verdadeira artista. — Sorri para ela, que pulou de alegria antes de voltar a brincar.
Foi então que a porta se abriu, e Ana apareceu ela estava um pouco molhada. Nossos olhos