A visão de Matteo congelado na janela foi minha deixa. Com um sinal rápido, meus homens tomaram posição e abriram fogo. Os primeiros disparos ecoaram na noite, estilhaçando vidraças e ricocheteando contra as paredes de pedra do casarão. Os soldados de Matteo caíram um a um, sem tempo para reagir. Pietro e Matia avançaram comigo, movendo-se com precisão letal, silenciando qualquer resistência que surgisse.
Matteo se virou em um rompante de fúria, puxando a arma do coldre, mas eu já estava sobre ele. O golpe do meu punho contra seu rosto foi rápido e brutal, fazendo-o cambalear para trás. A arma caiu de sua mão, deslizando pelo chão de madeira. Matteo tentou se recuperar, mas antes que pudesse reagir, pressionei o cano da minha pistola contra sua têmpora, forçando-o contra a parede.
— O único erro que você cometeu, Matteo — rosnei, minha voz um sussurro mortal — foi subestimar o poder da Cosa Nostra. Você esqueceu que nós mandamos em tudo. Até na polícia que rastreou esse maldito celula