Acordo com a luz suave da manhã atravessando as cortinas e aquecendo minha pele. Demoro um momento para lembrar onde estou, quem sou, o que mudou. Então sinto. O calor do corpo dele, o peso confortável do braço de Leo envolvendo minha cintura, o som ritmado da sua respiração contra meu pescoço. Sorrio, sem abrir os olhos, puxando seu braço mais para mim, como se pudesse costurá-lo à minha pele.
Sinto Leo se mexer devagar, seus lábios roçando preguiçosos e carinhosos na minha nuca, enquanto seus dedos deslizam pela minha barriga, desenhando linhas imaginárias que arrancam arrepios da minha pele.
— Bom dia, baby — ele murmura, a voz rouca de sono, tão sexy que faz meu sorriso se abrir ainda mais.
Viro devagar para encará-lo, os olhos ainda pesados de sono, os cabelos bagunçados, o sorriso pequeno e genuíno que só ele consegue dar.
— Bom dia, meu amor — sussurro, passando a mão devagar pela barba rala que sombreia seu maxilar. Leo fecha os olhos como se meu toque fosse a melhor coisa do