Ela me diz que me quer de novo.
E eu nem hesito.
Lucy está deitada ao meu lado, os olhos brilhando com aquele fogo que eu conheço tão bem. Mas agora tem algo diferente ali. Algo mais profundo. É como se ela estivesse me pedindo mais do que um corpo. Mais do que prazer.
Ela quer a alma.
E, por ela, eu dou.
— Vem — ela sussurra, abrindo o roupão e revelando aquele corpo que me mata e me ressuscita ao mesmo tempo.
O corpo da mulher que eu amo. O corpo da mãe do meu filho. O corpo que eu quase perdi e agora tenho de novo.
Subo sobre ela devagar, deixando que nossos corpos se encaixem com calma. Passo os dedos pelo rosto dela, pelo pescoço, pelos seios, pela barriga ainda suave e redonda.
— Você é perfeita — murmuro.
— Para de falar e me ama.
E eu obedeço.
Beijo sua boca com doçura, depois desço pelo pescoço, pelos seios, chupando com vontade até ouvir seu gemido manhoso. Depois beijo sua barriga, sua cintura, suas coxas. A pele dela tem gosto de lar. Meus dedos se abrem entre suas pernas