Chegamos em casa com as sacolas nas mãos e o coração leve. Lucy está com o urso de pelúcia abraçado ao peito, rindo sozinha da minha empolgação na loja. Mas eu não me importo. Se pudesse, comprava o mundo inteiro pra ela. Pra eles.
— A gente devia guardar tudo isso em uma caixinha especial — ela diz, entrando pela porta da frente.
— Já pensei nisso. Uma caixa da gestação. Vamos guardar as primeiras roupinhas, o primeiro ultrassom, a pulseirinha do hospital… até o primeiro dente se você quiser.
— Ok, já estamos entrando na fase “pai babão nível hard” — ela provoca, deixando as sacolas no sofá.
Me aproximo por trás, passo os braços pela cintura dela e beijo seu ombro nu.
— Você me transforma nisso. E nem precisa pedir.
Ela vira o rosto para mim, e nossos lábios se tocam devagar. Um beijo calmo, íntimo, que carrega tudo o que ainda não dissemos.
— Eu amo você, Leo.
— E eu amo você. Com cada parte de mim.
Minutos depois, estou guardando as roupinhas no armário improvisado de um quarto ain