Quando voltamos para a cidade, Leo insiste em me acompanhar até meu apartamento. Eu aceito. Não porque tenha medo dele ir embora, mas porque agora, pela primeira vez, sinto que ele vai ficar. Quando estaciona, ele desce, dá a volta no carro e abre a porta para mim. Segura minha mão e o calor do toque dele percorre minha pele como um choque elétrico.
Subimos em silêncio, mas nossos corpos falam. A tensão é brutal, esmagadora. Quando entramos no meu apartamento, a porta mal fecha atrás de nós e já sinto seu olhar pesado sobre mim. Leo me observa como se fosse um homem faminto e eu, a única coisa capaz de saciá-lo.
— Lucy — ele diz, a voz carregada de desejo — me diz se eu posso...
Meu peito sobe e desce descompassado. Caminho até ele, cada passo mais ousado. Paro tão perto que posso sentir sua respiração acelerada contra minha boca.
— Não me peça permissão, Leo — sussurro, com a voz rouca de antecipação. — Me fode.
Ele rosna, o som gutural e desesperado, e então me agarra. Sua boca toma