O movimento da cafeteria foi diminuindo até restarem apenas os sons familiares: o tilintar de xícaras empilhadas, o chiado baixo da máquina de café esfriando, e o som abafado da chuva começando lá fora. Robert já tinha ido embora, mas antes de sair, deixou claro que o fechamento seria por conta do Nick. Eu assenti, sem dizer nada, mas quando ele passou pela porta e a campainha tilintou atrás dele, tomei minha decisão. Não consegui simplesmente deixar Nick sozinho ali. Não naquela noite.
Peguei um pano de mesa e comecei a recolher algumas bandejas esquecidas pelos clientes. Nick me olhou, franzindo o cenho.
— Tori... — ele disse, com um tom meio repreensivo, meio preocupado. — Agora você é subgerente. Não precisa mais fazer isso.
Sorri de canto, passando o pano devagar por uma das mesas, observando o reflexo da luz nas gotas de café secas.
— Eu sei. Mas vai levar um tempo pra eu me acostumar com isso.
Ele balançou a cabeça, meio divertido.
— Você devia estar em casa desca