Do lado de fora, à beira da piscina iluminada, as luzes coloridas dançavam sobre a água calma, mas era o reflexo nos olhos de Rafael que prendia Valentina. Ele segurou suas mãos com força suave, como quem não queria apenas tocá-la, mas ancorá-la ali.
— Me desculpa — ele disse, a voz rouca, falhando entre a culpa e o carinho. — Eu devia ter sido mais firme com ela. Mais rápido. Qualquer coisa menos... um vaso de planta passivo observando o caos.
Valentina soltou um suspiro e encarou as mãos entrelaçadas, o coração ainda tateando entre o orgulho e a exaustão.
— Eu que peço desculpa. Perdi a paciência. Quase chamei a Lorena de “espírito obsessor com salto 15” em voz alta. E ainda considerei jogar uma mini coxinha na testa dela.
Rafael riu com a imagem, mas seus olhos não se desviaram dos dela.
— Você foi incrível. Engraçada, firme, elegante... E, olha, resistir a um ataque com vinho? Isso aí é nível Jedi de autocontrole. Eu teria aplaudido, mesmo preso num escândalo.
Ela riu também, um p