Amara inconscientemente desligou o telefone. Prendendo a respiração, ela observou a porta com atenção, pronta para qualquer coisa que pudesse acontecer, mas também um pouco nervosa.
Os passos que ela ouviu eram de Pitter.
O que ele quer dela a esta hora?
São três horas da manhã!
O mais estranho de tudo é que, com a personalidade de Pitter, ele jamais entraria em seu quarto sem bater...
Justo quando Amara estava tentando organizar seus pensamentos caóticos, uma figura familiar apareceu ao lado de sua cama.
Não havia luz no quarto, nem lua naquela noite, então a única coisa visível era uma silhueta vaga, como uma sombra. A figura permaneceu imóvel ao lado da cama.
O coração de Amara disparou, quase saltando de sua garganta. Ela estava prestes a quebrar o silêncio torturante quando, de repente, se lembrou de algo.