Enquanto Pietro tentava decifrar cada palavra da conversa entre Amara e seu ex-namorado, um pequeno movimento desviou sua atenção.
Théo correu até Amara, abraçando-se a ela com toda a força que seus bracinhos permitiam. Sem pensar, ela o ergueu no colo, colando o rosto dele contra o ombro, em um gesto de pura proteção.
O coração de Asllan disparou no mesmo instante. Seus olhos se arregalaram ao perceber a criança.
— Amara… quem é essa criança? — a pergunta saiu entrecortada, como se a pressão em seu peito o sufocasse.
Amara afagou as costas de Théo, sua voz soando leve, quase distraída:
— Ele é filho de um amigo. Preciso ir agora, para que você descanse. Depois vou ajudá-lo a entrar em contato com a Melissa.
Sem dar espaço para mais perguntas, saiu da sala com passos firmes.
Asllan ficou olhando a porta se fechar, seu rosto um retrato de surpresa e incerteza. Quem era aquele menino, afinal? E por que, mesmo por um instante, ele teve a estranha sensação de que os traços da criança se