O sol despontava timidamente sobre as colinas douradas de Montevino, refletindo suas cores quentes nas parreiras que se estendiam por quilômetros. Victor caminhava lentamente entre os vinhedos, sentindo a brisa suave tocar o rosto, trazendo o perfume da terra molhada e das uvas maduras. Cada passo parecia uma memória viva, cada aroma, uma lembrança de anos passados — das primeiras safras, das conquistas e do amor que floresceu entre ele e Isabella.
Ao longe, Lucas ajustava os barris de fermentação com cuidado, concentrado em cada detalhe. Agora com 22 anos, ele era uma extensão do pai: meticuloso, apaixonado pela vinícola e decidido a continuar o legado da família. Ele observava os fermentadores, sentindo o coração bater mais rápido ao imaginar o vinho sendo transformado em algo que contaria histórias futuras.
Chiara, de 20 anos, caminhava pelas fileiras de videiras com um caderno na mão, rabiscando palavras que se tornariam poemas ou textos sobre a vida na Toscana. A sensibilidade da