O sol da Toscana surgia tímido, pintando de dourado as colinas ondulantes e os vinhedos que se estendiam até onde a vista alcançava. Victor acordou mais cedo do que de costume, sentindo uma ansiedade doce e inquieta ao mesmo tempo. A vinícola, ainda em seu planejamento, parecia chamar por ele, exigindo atenção, cuidado e dedicação. Mas havia algo mais agora — um sentimento crescente que não sabia nomear completamente, que pulsava cada vez que Isabella surgia em seu caminho.Ele começou o dia caminhando até o terreno escolhido, observando a terra úmida, o formato das colinas e a disposição das parreiras centenárias. Cada detalhe era um convite para imaginar o futuro: os caminhos de pedra que levariam ao galpão, as áreas de degustação, os pequenos jardins com flores típicas da Toscana que ele sonhava em cultivar perto da entrada. Tudo precisava estar em harmonia com a natureza e, ao mesmo tempo, com a história que ele queria contar em cada garrafa de vinho.Quando chegou, encontrou Isab
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